terça-feira, 15 de janeiro de 2008

À procura do caminho...


É a nossa vontade de andar que cria o nosso caminho
Paulo Coelho in Ser como o rio que flui.

Este autor sobejamente conhecido de todos, inspira-me cada vez que leio os seus livros, além de que numa forma singela ele traduz nas suas obras conceitos de psicologia.
Tal como esta frase simples, que nos conduz para a motivação, conceito presente e orientador de cada uma das nossas vidas individuais e da nossa vida colectiva conjunta.




“...contudo, quando começamos a jornada em direcção ao sonho, sentimos muito medo, como se fôssemos obrigados a fazer tudo certinho. Afinal, se vivemos vidas diferentes, quem é que inventou o padrão de “tudo certinho”?
Paulo Coelho in Ser como o rio que flui.




Todos têm um sonho, ou vários sonhos, que fazer quando o caminho é difícil? Ou quando a vida parece que nos conduz por um caminho ao lado?








Que é este medo? Que paralisa, que impede o caminho…que conduz ao pânico.
Qual o sentido desta vida? Qual a vida ideal ?





Todas estas questões assaltam ilustres conhecidos e desconhecidos. O assalto por vezes é leve passageiro, outras intenso e intrusivo. Às vezes encontram-se as respostas, outras vezes na procura destas perde-se o pé, perdemo-nos de nós mesmos…





A psicologia, hoje em dia, procura não só compreender, conhecer pensamentos, atitudes e comportamentos, como acompanhar o indivíduo a encontrar as suas respostas para sua vida. Respostas estas que o façam feliz e lhe forneçam equilíbrio, para enfrentar os seus constantes conflitos e lutas.

“ A forma como damos sentido ao mundo e a nós próprios faz-se a partir da construção e desconstrução de histórias”

M. Gonçalves e M. R. Henriques in “Terapia Narrativa da Ansiedade”



Cada indivíduo, vê a sua história, a sua terra, a sua pessoa através da imagem espelhada no seu ser. Até pode ter uma história semelhante à de outras pessoas, até pode viver numa aldeia, cidade...onde vivem centenas e milhares de pessoas, até pode ter uma imagem e actividades iguais às dos outros, mas... a visão que se espelha no seu "eu" é única...original...








Que olhar devolve agora o "espelho"?

Face aos hábitos ou prazeres de "fumar", "tomar café" e"um cigarrinho", que de repente se tornaram crime em certos locais...


Como vão agora os fumadores que construíram as suas histórias com o cigarro, vão agora a desconstruir, porque a Lei obriga?

Cigarro amigo, em tantas crises…
Cigarro inspirador, de tantos trabalhos…
Cigarro consolador, de tantas perdas…

Enfim, como largar esse prazer, esse comportamento?
Ou
Como revoltar-me, contra esta Lei intolerante?

A ansiedade, a revolta, o conflito presente em caminhos diferentes, o do fumador ou do mudar para um não fumador, são possíveis de serem trabalhados em psicologia.
Pode ser “um não fumador” sem ansiedade, sem aumento de peso, através da hipnoterapia (duas sessões).
Pode ser “um fumador”, sem stress, ajustado às novas mudanças de ambiente através de aconselhamento psicológico.