sábado, 23 de fevereiro de 2008

PADRÕES

Existe um provérbio muito antigo que diz o seguinte: "Se semeias um pensamento, vais colher uma acção. Se semeias uma accão, vais colher um hábito. Se semeias um hábito, vais colher um carácter. Se semeias um carácter , vais colher um destino"
Este provérbio indica-nos que temos o nosso destino nas nossas mãos, como tal todos temos a responsabilidade de semear os pensamentos que mais têm a ver com o nosso interior. Temos ainda a responsabilidade acrescida de semear nos mais pequenos, aqueles pensamentos que lhes permitam desenvolver o entrar em contacto com os seus afectos...
De forma a que construam padrões de pensamentos e acções em equilíbrio consigo próprios e com o social envolvente.
Quando esse equilíbrio deixa de existir, aparece por vezes um sintoma.
Nas crianças , o sintoma é despistado pelos adultos.
Nos adultos, o sintoma leva mais tempo a despistar, pois os adultos sabem tudo, aguentam tudo... e assim, têm a vantagem de acumular vários sintomas até procurarem ajuda especializada.
Acontece também o "não procurarem" e elaborarem um "padrão de vitimização".
Quem conhece este padrão, ou outro?
Eu, tu, ele, nós, vós,eles....
Albert Schweitzer escreveu: " A maior descoberta de qualquer geração é a de que os seres humanos podem mudar as suas vidas, transformando as suas atitudes mentais"
Que atitudes mentais terão que ser mudadas?

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

COMPORTAMENTOS, ATITUDES E CARNAVAL

Enquanto observava os foliões neste Carnaval, não podia evitar alguns pensamentos e reflexões sobre as atitudes e comportamentos do povo português. Observava muitas pessoas como espectadores comparativamente às pessoas que viviam e brincavam ao Carnaval.
Li algures que " os portugueses vivem tristes porque têm medo da alegria e que os brasileiros vivem alegres porque sentem vergonha da tristeza". Esta frase lida em algum jornal ou revista, transformou-se num pensamento recorrente, neste Carnaval.

Será que nós portugueses, somos tão contidos ... que até no Carnaval, receamos a expansão e a catarse de sentimentos?

O que é certo é que os nossos comportamentos, as nossas atitudes neste Carnaval e no nosso quotidiano são indicadores da forma como gerimos o pensamento colectivo e individual.