Existe um provérbio muito antigo que diz o seguinte: "Se semeias um pensamento, vais colher uma acção. Se semeias uma accão, vais colher um hábito. Se semeias um hábito, vais colher um carácter. Se semeias um carácter , vais colher um destino"
Este provérbio indica-nos que temos o nosso destino nas nossas mãos, como tal todos temos a responsabilidade de semear os pensamentos que mais têm a ver com o nosso interior. Temos ainda a responsabilidade acrescida de semear nos mais pequenos, aqueles pensamentos que lhes permitam desenvolver o entrar em contacto com os seus afectos...
De forma a que construam padrões de pensamentos e acções em equilíbrio consigo próprios e com o social envolvente.
Quando esse equilíbrio deixa de existir, aparece por vezes um sintoma.
Nas crianças , o sintoma é despistado pelos adultos.
Nos adultos, o sintoma leva mais tempo a despistar, pois os adultos sabem tudo, aguentam tudo... e assim, têm a vantagem de acumular vários sintomas até procurarem ajuda especializada.
Acontece também o "não procurarem" e elaborarem um "padrão de vitimização".
Quem conhece este padrão, ou outro?
Eu, tu, ele, nós, vós,eles....
Albert Schweitzer escreveu: " A maior descoberta de qualquer geração é a de que os seres humanos podem mudar as suas vidas, transformando as suas atitudes mentais"
Que atitudes mentais terão que ser mudadas?
3 comentários:
Os provérbios são grandes sinais e ensianamentos de vida "colherás o que semeares", já dizia Jesus. Muitas vezes a ironia da vida está mesmo aí: mais tarde ou mais cedo colheremos tudo o que semeamos...
beijos
Não entendemos todas as leis que existem...desconhecemos em grande parte o mistério da consciência, dos sonhos, das vibrações que emanam do nosso ser mais profundo e prometedor.Rezamos, porque que somos assim, somos únicos, verdadeiros, misteriosos, maravilhosos.Só entendemos daquilo que sentimos ou julgamos sentir, de como pensamos,de como vivemos. Por vezes, não damos conta que estamos a ser ingratos connosco e com os outros,ao ignorar quem são, ao ignorar quem somos.Não aprendemos a escutar os outros e a nós mesmos, não temos os príncipios nem a mentalidade à altura do potencial humano, à fasquia de quem podemos ser, mas não queremos ser.Preferimos viver assoberbados na ignorância e hipocrisia, perdidos em delírios e gritos de uma grandiosidade injustificada.Somos menos felizes do que pretendemos, mas não mudamos, porque não queremos a felicidade dos outros, essa, dor enorme...muitas vezes, sob a loucura da normalidade, deitamos tudo a perder...porque não temos uma relação afável e de amizade oblativa e verdadeira connosco e com os outros...esses, desesperando e lutando, minuto a minuto,segundo após segundo, com toda a sua garra e mestria, incansavelmente...para que não sejamos como eles...mas menos capazes, menos bem-sucedidos que eles, menos importantesque eles...que sejamos humilhados, que pareçamos ridículos, que percamos a nossa dignidade, que sejamos atirados às feras do absurdo da vida desgraçada e sem retorno...apenas por sermos quem somos, bons ou maus, humanos, mas sem tréguas, sem piedade, um novo conceito ficticio apenas do que não somos, nem jurámos ser, nem almejamos jamais... Perdidos, sem laivos de carinho ou compreensão,um rosto amigo... desencontrámo-nos...fugimos para o deserto dos nossos sentimentos, se não consciencializarmos toda a experiência mediante a tríplice: agir, sentir, pensar... Está feita a fórmula.Este ciclo solidificar-se-à através das gerações de gerações, mediante um vazio de valores, por dentro de uma consciência darwinista social,inconsequente e em adição. Haja ruptura intelectual com o contexto do estado de sítio da sociedade contemporânea.
Rui Soares
O importante é ser, podemos ser a erva à beira do caminho, o arbusto, ou a árvore que dá sombra aos caminhantes desse caminho, mas... não podemos deixar de ser e de tentar todos dias ser feliz...
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